Aiai a semana voa, quando fui ver se passou uma semana, e o vento já revirou toda a minha vida, já não estou mais no freenlancer (mtas emoções =P) mas neste exato momento estou alegre por poder ler, me concentrar no Tcc e nos atendimentos da faculdade que estão me fazendo refletir como nunca, e no fim acho que não existe no momento melhor caminho pra mim do que a psicologia =P Bom vamos a um conto? Este vem lá da Lituânia =]
UM CONTO LITUANO
Era uma vez um gato e um galo que construíram uma casa linda por baixo de uma árvore grande ao pé de floresta. Depois da construção acabada, viveram os dois sossegados e felizes.
Um dia, de manhã cedo, alguém bateu à porta. O gato levantou-se da sua cama e perguntou:
- Quem é está batendo na esta hora?
- Eu sou a raposa, abra a porta, senhor gato. Todo o dia estive pelo bosque ao pé do lago procurando os patos, mas não apanhei nenhum...
O gato levantou a sua cauda felpuda e respondeu:
- Vai embora, raposa desavergonhada, deixa-nos em paz. Você não me enganas e não apanhas o galo. Vai embora. Vai! Eu não deixo você entrar.
A raposa furiosa não foi embora, só se escondeu atrás das árvores e ficou à espera.
O gato disse ao galo:
- Eu tenho que ir à caça, procurar comida. E você, galo-cantor, não abra a porta a ninguém. A raposa ainda pode estar por perto.
E o gato foi embora com a sua cauda felpuda levantada.
A raposa lambeu os seus lábios e lentamente veio até à casa deles.
- Olá, galo, galinho bonito, de penas coloridas. Todo mundo te ama por causa da tua voz muito linda. Ó galo lindo, deixa-me entrar.
- Quem é que bate à porta?
- Ó galo de penas coloridas, sou eu, sou eu, a galinha bonita. Eu sei como achar minhocas no jardim. Eu ando no jardim todo dia e à procura de bichinhos.
O galo disse assustado:
- Como é que não tem medo da raposa? Entra, entra, por favor. Eu já vi a raposa hoje.
Mal o galo abriu a porta um pouquinho, a raposa agarrou-o e levou-o, correndo. Ela correu com pressa sem olhar para atrás, e o galo gritou:
- Gato, gatinho, resgata o galo-cantor! A raposa está me levando pelas montanhas altas, pelos campos grandes, pelos relvados verdes, pelas florestas densas.
O gato ouviu os gritos, deixou tudo e correu atrás da raposa, apanhou-a e resgatou o seu amigo.
No outro dia o gato disse ao seu companheiro:
- Eu tenho que ir à caça, procurar comida, porque ontem não consegui. E você, galo-cantor, fica em casa e não abres a porta a ninguém. E o gato saiu com a sua cauda felpuda levantada.
Mas a raposa desavergonhada já estava outra vez atrás da porta da casa e começou a cantar:
- Ó galo, galinho, de penas bonitas, todo mundo te ama pela tua voz linda. Ó galo, deixa-me entrar.
- Quem é que bate a porta?
-Ó galo de penas coloridas, sou eu, o cão teimoso. Procuro a raposa na floresta.
- Que bom que vieste! E não tem medo de raposa. Entra, entra, por favor, eu tenho medo de ficar sozinho em casa.
Mal o galo abriu a porta um pouquinho, a raposa agarrou-o e levou-o, correndo. Ela correu pelo campo grande com muita pressa e o galo gritou:
- Gato, gatinho, está tremendo a minha crista! A raposa está tirando as minhas penas, ela está me levando pelas montanhas altas, pelos campos grandes, pelos relvados verdes, pelas florestas densas.
O gato ouviu os gritos, deixou tudo e correu atrás da raposa, mas magoou-se no pé e não apanhou a raposa. Andou coxeando pela floresta, apoiando-se num pau, e viu na floresta a cova da raposa. Espreitou para dentro e reparou que lá dentro estava a raposa com seis raposinhas e o galo preso no canto. O gato começou a cantar baixinho:
- No meio da floresta dançam seis raposinhas bonitinhas, e o galo, o sétimo, está preso no moinho de farinha... As seis raposinhas bonitinhas, com os seus rabinhos, são ainda mais bonitas. A velha raposa fez um bolo hoje. Ó raposa querida, dá-me um pedacinho do teu bolo gostoso.
A raposa velha estava a varrer a sala e ouviu a canção:
- Quem é que está cantando?
O gato não respondeu, só cantou outra vez a mesma canção. Ela ficou muito curiosa e abriu a porta, e o gato apanhou-a e fechou-a num saco, e voltou para junto da cova e continuou cantando.
- No meio da floresta dançam seis raposinhas bonitinhas, e o galo, o sétimo, está preso no moinho da farinha...
Saiu uma raposinha para ver quem estava cantando e o gato também a apanhou. Assim continuou até apanhar todas as raposinhas e fechar no saco. E finalmente resgatou o galo.
Agora as raposinhas estão em um jardim zoológico. Se não acreditam, peçam aos vossos pais para vos levar a ver as raposas.
Conto bem light, mas bem típico daqueles que nossos pais contavam para nós dormir, bem pelo menos o meu contava vários, lembro do da raposa e da cegonha, amava ouvir e vocês se lembram de alguma história que seus pais contavam as vocês pequenos?
Fonte:http://www.aprendereuropa.pt/page.aspx?idCat=331&idMasterCat=300&idContent=774, DeviantArt:Himmapaan
7 comentários:
heheh Eu não lembro dessa não.
Minha mãe comprava muito disco de histórias, agente adorava!
bjkas
kkkkkkk....adorei o conto mas achei o galo um pouco lerdo por cair na mesma conversa 2 vezes. Minha avó contava a história de João e Maria! E eu vivia pedindo pra que ela contasse sempre! rsrsrs....bons tempos aqueles!
E me manda um email com as novidades ok?
Voce contou de uma maneira muito fofa!
Pode ser contadora de histórias.
com carinho Monica
minha mãe raramente contava histórias pra mim :/
boa quinta linda
beijokas
Que história legal, gostei.
Meus pais não contavam histórias, mas compravam muitos livros.
Lembro que contavam muito sobre a infância depois de imigrarem ao Brasil. Ambos são japoneses e foram pequenos para o Brasil.
É bem light mesmo, até o da chapeuzinho tinha partes de abrir a barriga do lobo e coisa e tal.
Nesse não tem matança! hahaha
Kiss
Amiga o que aconteceu com o freela? Flor to passando pra deixar um beijão e desejar uma boa noite, saudadinhas de vc por lá no Flores rsss
xerim miga e se cuida tá?
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