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quarta-feira, 21 de abril de 2010








LOBISOMEM


Muito antes de Edward e Jacob existirem, e de toda a galera teen babar por seres que não são na verdade lá muito sensuais eu já gostava e muito de vampiros e lobisomems, não a toa cai no mundo do heavy metal e paganismo (ew Bruna q só fala do paganismo rs). Logo o post de hoje muito me interessa e espero que a vocês tb ^^


O Lobisomem, ou tecnicamente licantropo (palavra derivada do nome do rei mítico Licaão), é um ser lendário, com origem em tradições européias, segundo as quais, um homem pode se transformar em lobo ou em algo semelhante a um lobo em noites de lua cheia, só voltando à forma humana ao amanhecer.

Tais lendas são muito antigas e encontram a sua raiz na mitologia grega. Segundo As Metamorfoses de Ovídio, Licaão, o rei da Arcádia, serviu a carne de Árcade, a Zeus e este como castigo, transformou-o em lobo (Met. I. 237).Uma das personagens mais famosas foi o pugilista arcádio Damarco Parrásio, herói olímpico que assumiu a forma de lobo nove anos após um sacrifício a Zeus Liceu, lenda atestada pelo geógrafo Pausânias.

Zeus transforma Licaón em lobisomem.

Segundo lendas mais modernas, para matar um lobisomem é preciso acertá-lo com artefatos feitos de prata.

O Licantropo dos gregos é o mesmo que o Versipélio dos romanos, o Volkodlák dos eslavos, o Werewolf dos saxões, o Wahrwolf dos alemães, o Óboroten dos russos, o Hamtammr dos nórdicos, o Loup-garou dos franceses, o Lobisomem da Península Ibérica e da América Central e do Sul, com suas modificações fáceis de Lubiszon, Lobisomem, Lubishome; nas lendas destes povos, trata-se sempre da crença na metamorfose humana em lobo, por um castigo divino.



LENDA PORTUGUESA

Em Portugal, mais concretamente no interior Beirão, existe uma versão um pouco peculiar que se desvia da tradicional lenda do lobisomem. É referido que uma pessoa que padeça desse mal ou estado de espírito, sai pela noite fora, tendo de percorrer sete castelos e voltar ao lugar de onde saiu ainda antes do amanhecer. Diz-se que se transforma nos rastros dos animais que apanhar no seu caminho, ou somente no primeiro rastro que encontrar.

Enquanto o lobisomem estava fora fazendo a sua jornada, a única maneira de o libertar desse mal era colocar a roupa da pessoa do avesso. Pensava-se que quando a pessoa a vestisse, o mal desapareceria, porque a sina era quebrada. Referia-se que existiam muitos lobisomens pela zona do Gavião, (Distrito de Portalegre), região Alentejo e sub-região do Alto Alentejo, e quando se questionava acerca da razão da existência de tal coisa, as respostas eram algo unânimes: "As palavras dos batizados eram outras.." e mencionava-se as razões já ditas na lenda brasileira. Por vezes, quando as pessoas vinham de uma festa ou convívio, ou simplesmente vinham da horta, a pé ou de carroça, e isso há 30 ou 40 anos atrás (ou mais), não raras vezes era ouvido um som repetitivo, como um trovão constantemente, de longe e associava-se isso aos lobisomens.


Há referências muito antigas ao lobisomem em Portugal. Aparece no Rifão de Álvaro de Brito (Cancioneiro Geral):

Sois danado lobishomem,
Primo d’Isac nafú;
Sois por quem disse Jesus
Preza-me ter feito homem.
(Garcia de Resende, Excertos, por António Feliciano de Castilho, Livraria Garnier, Rio de Janeiro, 1865, p. 24).
É também mencionado no Vocabulario Portuguez e Latino de Rafael Bluteau (tomo V, p. 195) e nos sonetos de Bocage:

Profanador do Aónio santuário,
Lobisomem do Pindo, orneia ou brama,
Até findar no Inferno o teu fadário!
(Bocage, Obras Escolhidas, primeiro volume, p.122).


No século XIX, Alexandre Herculano escreveu assim sobre o lobisomem português: "Os lubis-homens são aqueles que têm o fado ou sina de se despirem de noite no meio de qualquer caminho, principalmente encruzilhada, darem cinco voltas, espojando-se no chão em lugar onde se espojasse algum animal, e em virtude disso transformarem-se na figura do animal pré-espojado. Esta pobre gente não faz mal a ninguém, e só anda cumprindo a sua sina, no que têm uma cenreira mui galante, porque não passam por caminho ou rua, onde haja luzes, senão dando grandes assopros e assobios para se lhas apaguem, de modo que seria a coisa mais fácil deste mundo apanhar em flagrante um lubis-homem, acendendo luzes por todos os lados por onde ele pudesse sair do sítio em que fosse pressentido. É verdade que nenhum dos que contam semelhantes histórias fez a experiência". (A. Herculano, Opúsculos, Tomo IX, Bertrand, Lisboa, 1909, p. 176-177).


Fonte: Wikipédia, DeviantART:gugu-troll e Google Imagens.

BOM FERIADO ^^!!!


5 comentários:

Desabafando disse...

Não consigo gostar muito dessa moda de filme e livro de lobisomem..rsrsrs..mas não sabia da origem na mitologia grega. Morro de vontade de aprender mais sobre mitologia grega.

Bom feriado! E até breve né? rsrsrs..

Mariazita disse...

Este post tem todos os ingredientes para eu gostar muito - lendas, que eu adoro; seres lendários (o lobisomem)- faz parte das lendas; e por fim fala imenso de Portugal, o que é muitooooooooo raro ver-se num post que não seja português.
Estão, pois, de parabéns.
Para além de tudo que referi há a acrescentar as imagens, que enriquecem imenso o texto.
Muito obrigada pela partilha.

Beijinhos

cih_coloridex disse...

Vampiros e Lobisomens também me fascinam. Bem antes dessa febre Twilight! =P
Eu gosto muito daquela série de filmes UnderWorld.
Kiss
ps: os reloginhos que trocam de cor custam R$ 159,90 e já vem com 5 pulseiras coloridas. Esqueci de te responder tempos atrás.

Unknown disse...

Eu não entendo nada de lobisomens... rsss... não sabia nada destas lendas... ^^

Elisa no blog disse...

Isso é de assustar. Divagando um pouco, talvez no passado existissem homens tão fortes, barbudos e violentos que vistos ao luar e de bem longe pareciam ter a cabeça de lobo. Acredito que em muitos casos as pessoas acham que viram e saem contando histórias que viram lendas. Em todo caso, essa do lobisomem é muito interessante.

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