Andorra la vella é a capital política do país, por tanto, é a paróquia e cidade de maior importância. Seus aproximadamente 22.000 habitantes, concentrados em sua maioria na capital, convivem tranqüilamente com os visitantes através de suas ruas, comércios e lugares de interesse. Seu singular nome provém de haver iniciado como uma pequena vila pois Vella, em aqueles tempos, significava vila. Na atual idade se confunde o término porque Vella em catalão significa velha. O território desta paróquia localiza-se no centro geográfico do país, pelo que iniciamos seu percurso por ela. Dadas as condições da comunicação terrestre no principado, que confluem na Capital, o mais provável é que quem o visite ou o atravesse chegue primeiro a esta comarca e inclusive que volte a ela antes de abandonar o principado.
Geograficamente trata-se de um vale, banhado pelo Valira e rodeado de escarpadas montanhas, que atingem altitudes entre os 1.040 e os 2.334 metros. A maior parte do território da paróquia está coberto de bosques ou de verdes prados que antigamente deram pé a uma atividade ganadeira e uma agricultura suficientes para a sobrevivência. Na atual idade, o crescimento demográfico tem limitado as atividades primarias e quase só permanece o cultivo do tabaco, o mais importante da Europa, em meio das atividades turísticas, industriais e comerciais.
Seguindo fiel à tradição reservada e tranqüila deste povoado de montanha, a capital andorrana é um lugar ideal para experimentar a estranha e pouco freqüente combinação que brinda uma capital nacional, moderna e transitada, com o estilo de vida relaxado da montanha. Possivelmente o maior atrativo que ofereça seja o movimento cultural característico das capitais Européias, não só pelos eventos de alto nível que promove a prefeitura com singular freqüência, sino também pela magia do trânsito entre França e Espanha, pela confluência de histórias, por essa herança cultural tão antiga que adquire dimensões próprias e matizadas de modernidade em uma dimensão única. Os esforços da prefeitura por consolidar em Andorra um centro de cultura de primeira ordem vão dando frutos. Pouco a pouco, o espirito do principado vai passando de ser um paraíso fiscal, comercial e esportivo, a um território com um importante patrimônio socio-cultural, próprio do século XX.
A vida na capital do principado gira em torno à Avenida príncipe Benlloch, eixo central do trânsito veicular e humano. Ao longo desta rua se aglutinam as principais casas comerciais, a prefeitura ou Comú, escritório de correios e vários monumentos importantes (a avenida cambia de nome em diferentes trechos e se converte tanto na Avenida Meritxell como na Avenida Dr. Mitjavila). Também nas entranhas deste caminho se geram, quase todos os dias, engarrafamentos importantes. Sendo um território tão minúsculo, e ao mesmo tempo, um lugar de trânsito para o próprio país e para seus vizinhos galos e ibéricos, o espaço se volta em ocasiões escasso para tantos veículos e pessoas. Para os andorranos, o caos vial só tem o significado de que o mundo segue reconhecendo em Andorra um lugar agradável para passar uns dias, para comprar e divertir-se. Más além da rua e do automóvel, se faz presente de imediato o espirito tranqüilo da montanha.
Do passado e a tradição histórica, convém olhar bairro Antigo da cidade, conformado por casas de dois ou três andares, construídas em pedra grisácea, a maior parte de elas com balcões em madeira ou ferro, desenhos variados e portas imponentes de madeira. Destacam algumas por sua exuberância e tamanho, pertencentes a antigos nobres andorranos. No centro do bairro Antigo, a Igreja paroquial de Sant Esteve, testemunha do nascimento e crescimento da cidade desde o século XII. Com características românicas, se conservam intactos os muros exteriores assim como algumas partes do interior (em o século XIX foi motivo de uma restauração e modernização que tratou de conservar as características românicas na decoração e no novo campanário, peça que teve de construir-se por completo a causa de hver sido derrubada por um raio).
Uma sombria estrutura de 1580, com seus muros de pedra que refletem os anos transcorridos, acolhe à que se conhece como a Casa de Vall. Trata-se de uma construção que acolhe na atual idade o parlamento, o Governo e os Tribunais de Justiça. Sobre a porta principal pode-se observar o Escudo do principado. O interior é um espaço político que se impõe com sua seriedade. A planta baixa corresponde ao Tribunal de Corts e suas dependências. O primeiro piso possui uma câmara retangular, sede das reuniões do Conselho Geral na qual destacam os assentos em madeira talhada de altos respaldos, a mesa de madeira, onde têm lugar as discussões entre os conselheiros e um armário de madeira talhada que contem os documentos oficiais do país; conta com sete fechaduras que só podem abrir-se quando os sete Conselheiros Maiores, um de cada paróquia, decidem abrir a qual corresponde a sua responsabilidade. Na mesma primeira planta localiza-se a Sala Nobre ou dos passos perdidos, que antigamente foi o comedor; nela podem-se observar pinturas murais do século XVI; a um lado, a antiga cozinha conserva seu piso de pedra, os azulejos e alguns dos utensílios da época em que se construiu. A segunda planta contém como mostra uma das habitações onde antigamente dormiam os conselheiros. O resto da segunda planta corresponde ao Museu postal, onde podem-se ver mostras filatélicas tanto de Espanha como da França, assim como da própria Andorra.
Devido ao interesse da própria cidade do principado por acrescentar a imagem do país além de suas montanhas e lojas, a prefeitura construiu em 1989 o moderno e funcional Centro de Congressos e Exposições. Trata-se de um complexo arquitetônico de estilo modernista, com janelas, fontes e jardins. Conta com a mais sofisticada tecnologia. No relativo a comunicações, segurança e iluminação, convertendo-o em um dos melhores centros de convenções europeus em beneficio do turismo de negócios e a cultura. Sua localização é absolutamente centrica, justo ao lado da tradicional praça do povo, antigo centro cultural de Andorra. Uma das principais características deste espaço é a versatilidade de seu desenho ao momento de aproveitar seus recursos pois seus 1.000 metros quadrados de superfície podem amoldar-se perfeitamente às necessidades dos eventos que se realizem conformando até sete salas. Conta com serviços centrais de telefone, fax, fotocopiadora, instalações próprias para a exposição de materiais e objetos, uma cafeteria, assim como uma estética e funcional Sala de atos com lotação para 430 pessoas.
É tal seu êxito e uso, que são escassos os dias do ano em que não se encontre em seu interior algum evento atrativo. Existe um boletim informativo que pode-se adquirir no escritório de turismo onde aparece publicado o calendário de eventos. Em um primeiro golpe de vista, este Centro de Congressos se capta como a suma do esforço humano por conviver com a natureza sem renunciar à comodidade alcançada na presente era.
Fonte:www.colegiosaofrancisco.com.br
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